terça-feira, 24 de maio de 2011

Primeira experiência poética

Cotidiano


Levantei cedo, ainda era madrugada!
E num breve momento de nostalgia,
tomo meu café e o controle da TV
buscando com esperança encontrar alegria...


Mas o que vejo? Encontrei a tal felicidade?
Puro engano! NOTÍCIA: "Senhora morre nas mãos de seu servil!"
Não é um pesadelo! É a mais pura realidade.
E penso: "Será esse o bom dia que recebo do meu Brasil?"


Ouço o vento sibilar num tom agoniante.
Tento decifrar a mensagem que vem me dar.
Apenas percebo que esse som apressante
Não passa de ser as cobras da sociedade a silvar.


Vou trabalhar indignado... e atrasado!
Decido pegar um atalho por becos sombrios,
ali dentro vejo impropérios; desconheço os culpados.
Serão drogas ou prostituição: Me vem um arrepio.


Chego no trabalho,
um dia como outro qualquer...
Isso está certo? Vi pessoas se alimentando no lixão
pois foram oprimidas e não podem comprar sequer um pão!


FIM DO DIA - Que alívio! Vou descansar!
Alívio coisa nenhuma!
Enquanto tenho uma cama quentinha pra deitar
tem gente dormindo na rua.


Parei pra pensar, aumentei minha percepção.
Vi que tudo aqui tá mudando, é uma grande revolução.
E decidi: "Vou deixar meu coração imaculado
para que possa deixar algo de bom como legado".